sexta-feira, 27 de março de 2009

Agradecimentos, naturalmente

Como eu havia dito antes, planejava fazer um post com agradecimentos. Aí pode vir a pergunta: agradecimentos pelo que, exatamente.
A resposta é algo que eu considero bastante simples. Talvez simples demais para os leitores, mas bastante significativo para mim.
Vejam bem, eu só criei o blog pensando em escrever minhas coisas, postar aqui, e ver comentários. Até para poder melhorar. Mas o que aconteceu é que o blog, ao menos para mim, hoje é muito mais do que isso. Conheci algumas pessoas muito interessantes pela internet, donos de outros domínios, que também têm muito conteúdo (e bom). Pessoas que me deram apoio, gente que me xingou, que comentou uma vez depois nunca mais, etc. Mas a verdade é que esse projeto do blog, cujo ápice recente foi o Mito da Criação, não estaria aqui hoje sem essas pessoas e seus comentários. Até porque, esse é um lugar que me estimula a escrever continuamente. No último post, creio que isso ficou bastante explícito.
Bom, quanto a essas pessoas, ei-las:

Adri. Não são necessárias mais palavras. Só o nome dela já é o bastante!
Brincadeiras à parte, grande amiga que conheci meio que por acaso na facul e com quem mantive uma amizade bem divertida pelo msn, q depois foi levada para a vida real. Imaginem, estudávamos juntos, mas foi o msn que nos uniu. Obrigado por tudo ;)

Hermes. Um dois primeiros que veio aqui e que "falou mal" de um dos meus contos. E como não sou um desses escritores cuzões que acham que todo mundo tem que falar bem, li o que ele escreveu e tenho de dizer que concordei. E ainda fui pro blog dele para ver como era. Muito obrigado pela honestidade.

Gerusa. Eis aqui uma poeta. Sempre que leio os escritos dela, vejo o quanto falta melhorar para ser bom mesmo. Serve de inspiração e estímulo para que eu continue a escrever. Nao bastasse isso, ainda me mandou o livro dela, Versilêncios, recém lacçado. Gente, não sou de poesias, mas esse aí vale a pena. Leiam!

Marina. Do blog, Do fundo do Mar, que veio aqui e foi a primeira blogueira de qualidade que conheci (depois da Adri, claro). Leio tudo o que ela escreve, mas nem sempre comento. Às vezes não tenho nada de construtivo, mas sempre me divirto. Vale a pena!

Siane. Last but not least, minha namorada. Que foi quem meio que me forçou a criar este blog (apesar da minha má vontade inicial) e me fez correr atrás de muita coisa (na minha vida pessoal mesmo). Te devo muito, minha linda ;) E ela tem blog, também.

Esses são os mais importantes, certamente, que vêm acompanhando com alguma frequência, e sempre que podem, deixam comments.

Agora, um agradecimento a você, seu aleatório, que vem aqui, lê, dá o sei pitaco, e some! E às vezes volta! Aí volta a sumir! Obrigado por sua participação e por aumentar a contagem de visitas do blog.
Pode parecer gozação, mas é verdade. Todos são bem-vindos, e quanto mais, melhor!

Só não coloco os links porque estou com preguiça agora. Vocês sobrevivem, tenho certeza

Um abraço, e até o próximo projeto semana que vem!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Voltei (mais ou menos) ou Mais um blablablá sobre tradução

Olá a todos os piolhos, carrapatos e traças que frequentamo meu blog. Olá a todos os seres unicelulares que passam pelo meu computador, perfurando a rede interna com sua presença despercebida e, bem, única... Mas, principalmente, olá a todos os que leem o conteúdo que este autor aqui tanto se esforça em criar e escrever.
Como eu havia dito na última parte, tinha que tirar um descanço: as aulas estavam começando, estava meio sem ideias, trabalhos estavam ficando fixos, etc. Bom, tudo isso continua, mas agora eu consegui me organizar. Mais ou menos. O motivo principal que me traz de volta, contudo, não tem nada a ver com o que foi dito. Não.
O que me traz aqui novamente é o que eu percebi recentemente. Como eu disse vez e outra por aqui, eu sou um tradutor. Atualmente, apenas de trabalhos manuscritos, mas o objetivo é fazer um "upgrade" para a interpretação. Além de publicar, é claro. Mas o trabalho que mais me consome tempo agora é o da tradução de um romance. É um livro infantil, nos moldes de um Harry Potter/Coração de Tinta. Acho que isso resume bem a questão. Tenho traduzido bastante, feito mudanças, escolhas, reescrito, tudo isso inerente ao ato tradutório. Eu poderia encher uma página com teorias de tradução que aprendi na Faculdade, mas não creio ser necessário. Qualquer questão pontual que haja, posso me debruçar sobre ela mais detalhadamente em outro momento. O que me refiro agora é muito mais simples, mais primitivo que qualquer uma dessas teorias. Concerne, isso sim, ao ato da escrita.
Vejam bem, tenho diversos colegas na Letras (é o meu curso de graduação) que pregam que, quando lemos uma tradução, não lemos o escritor, e sim o tradutor. É a visão dele da história, da linguagem, são as escolhas que ele faz que vão parar na versão traduzida. Eu sou um pouco mais brando. Pessoalmente, eu vejo a tradução como um trabalho de co-autoria do tradutor. Ele se envolve com a trama, com os personagens, com a linguagem, com o tecido da obra (se é que tal expressão pode ser empregada). E a conhece tão intimamente que tem, sim, parcela de responsabilidade por seu conteúdo.
Contudo, traduzindo, vê-se que, por mais co-autor que eu seja, aquilo não é meu. Estou gostando de "auxiliar" a autora e transformar sua história e tudo o que lhe compete em algo genuinamente brasileiro, fruto da cor local, e não num turista genérico cheio de sotaque.
Contudo, repito, esse trabalho não é meu. Ao menos, não só meu. E eu notei como sentia falta de produzir algo que viesse de mim, que eu olhasse e dissesse: meu filho.
Os mais atentos verão imediatamente a semelhança do autor com Jonathan. Os menos atentos viram agora :p
E os que não leram devem ter ficado curiosos :P
Vejam bem, a minha ideia era fazer um agradecimento, e ao invés disso, vim "extravasar". Talvez esteja na hora de ligar para o meu psiquiatra. Ou talvez esteja na hora, isso sim, de escrever.
Estou preparando um conto em duas partes (sujeito a mudanças, vcs sabem) a ser "publicado", a partir de semana que vem. Me aguardarem.
Quanto aos agradecimentos, prometo que estarão no ar até, no máximo, sexta.
Aos que leram até o fim, um bônus.

Coisas de Criança

O garoto costumava ficar trancado no quarto por horas conversando com sua sombra. Ele parou no dia em que ela respondeu.